quarta-feira, 11 de abril de 2012

Em defesa da vida: Santa Gianna

SANTA GIANNA BERETTA MOLLA - A "MÃE DE FAMÍLIA"
   Proveniente de uma família tradicionalmente católica a italiana Gianna Beretta Molla foi membro atuante da Ação Católica desde cedo, ainda adolescente.
A medicina foi sua formação acadêmica e se especializou na área de pediatria porque sempre teve profundo interesse por crianças e mães seguindo os passos de seu irmão - Padre Alberto - médico e missionário no Brasil, fundador de um hospital na cidade de Grajaú - Ma.
    Em 1954, conheceu o engenheiro Pietro Molla seu futuro esposo, surgia o chamado da vocação do matrimônio. Noivaram no ano seguinte e casaram no dia 24 de setembro deste mesmo ano, tendo a cerimônia sido presidida por seu outro irmão, Padre Giuseppe. Durante o noivado escreveu ao seu noivo: “Quero formar uma família verdadeiramente cristã; um pequeno cenáculo onde o Senhor reine nos nossos corações, ilumine as nossas decisões, guie os nossos programas”.
A MATERNIDADE: Das gravidezes, frutos do seu Matrimônio, quatro crianças nasceram: Pierluigi, Maria Zita, Laura e Gianna Emanuela. Na última gestação, aos 39 anos, descobriu que tinha um fibroma no útero. Para este problema três eram as opções iminentes: retirar o útero doente, o que ocasionaria a morte da criança, abortar o feto, ou, a mais arriscada, submeter-se a uma cirurgia de risco e preservar a gravidez. Não hesitou! Disse: “Salvem a criança, pois tem o direito de viver e ser feliz!” Submeteu-se à cirurgia no dia 6 de setembro de 1961.
Deu entrada, para o parto, no hospital de Monza, na sexta-feira da Semana Santa de 1962. No dia seguinte, 21 de abril de 1962, nasceu Gianna Emanuela, a quem teve por breves instantes em seus braços. Sempre afirmou: “Entre a minha vida e a do meu filho salvem a criança!”. Faleceu no dia 28 de abril de 1962, em casa.
O nascimento da "Mãe de Família" 
O milagre da Beatificação aconteceu no Brasil, em 1977, na cidade de Grajaú-Ma,  naquele mesmo hospital onde queria ser missionária, sendo Beatificada pelo Papa João Paulo II, em 24 de abril de 1994.
Foi canonizada a 16 de maio de 2004, onde recebeu do Santo Padre o Papa João Paulo II o sugestivo título de “Mãe de Família”. Na cerimônia estavam presentes o seu marido Pietro Molla, as filhas Gianna Emanuela e Laura, e o filho Pierluigi. Mariolina faleceu com seis anos, dois anos após a Páscoa da Mãe.
O milagre da canonização foi experimentado por Elisabete Arcolino Comparini, casada com Carlos César, ambos da Diocese de Franca, quando, no início do ano 2000, o quarto bebê que havia concebido começou a passar por sérios problemas, tendo, no terceiro mês, a jovem mãe perdido, segundo alegava-se, totalmente o líquido aminiótico. A alegada intercessão da Santa Gianna foi pedida, ainda no hospital, na presença do bispo de Franca, Dom Diógenes Matthés.
Face a negativa do aborto e à intercessão da Santa Gianna Beretta Molla, após uma gravidez sem presença de líquido amniótico; sem explicação científica, no dia 30 de maio de 2000, nasceu Gianna Maria, nome que foi dado em homenagem àquela médica e mãe "heróica". Nas palavras de Dom Serafino Spreafico, Bispo Emérito de Grajaú-MA, “Santa Gianna formou-se como missionária e como tal viveu, ligada ao Brasil por vocação específica...ela agradeceu ao Brasil por tal vocação obtendo de Deus os Dois Milagres Oficiais para a Igreja.”
Muitas graças têm sido alegadamente alcançadas, em vários países, pela suposta intercessão de Santa Gianna, especialmente por mulheres crentes que não conseguem engravidar ou têm problemas na gestação e/ou no parto, por isso, várias crianças têm recebido o "honroso nome de Gianna" em agradecimento por sua suposta intercessão. Celebra-se o seu dia em 28 de abril.



                         
 

Oração pela preservação da vida 

  Ó Maria, aurora do mundo novo, mãe dos viventes, confiamo-Vos a  causa da vida: olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças a quem é impedido nascer, de pobres para quem se torna difícil viver, de homens e mulheres vítimas de inumana violência, de idosos e doentes assassinados pela indiferença ou por uma suposta compaixão. Fazei com que todos aqueles que crêem no Vosso Filho saibam anunciar, com desassombro e amor, aos homens do nosso tempo o Evangelho da vida. Alcançai-lhes a graça de o acolher como um Dom sempre novo, a alegria de o celebrar com gratidão em toda a sua existência, e a coragem para o testemunhar com laboriosa tenacidade, para construírem, juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização da verdade e do amor, para louvor e glória de Deus Criador e amante da vida. Amém! 

(Papa João Paulo II)

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